Questionário –
Dermato
1)
Sobre a insuficiência venosa crônica, assinale a
alternativa que apresenta erro:
a)
Pode ocorrer com ou sem obstrução valvular
b)
Pode afetar o sistema venoso profundo e
superficial, ou um isoladamente.
c)
As principais veias superficiais são a safena
interna e externa.
d)
A pressão venosa de
deambulação será maior em casos de varizes de membros inferiores do que de
úlceras pós-flebíticas. (com
varizes a PV de deambulação será entre 45 e 60 mmHg. Já em úlceras
pós-flébiticas será entre 75 e 90 mmHg)
e) No
que se refere a fisiopatologia, pode ocorrer refluxo, obstrução, hipertensão
venosa na deambulação e insuficiência venosa crônica.
2) Quais
os fatores de risco para o desenvolvimento de insuficiência venosa crônica?
História
prévia de trauma em MMII, tromboflebite e história familiar de varizes ou IVC.
3) Marque
o único item incorreto no que se refere a fisiologia da IVC.
a) É
um sistema de reservatório sanguineo.
b) O
fluxo é unidirecional.
c) O
fluxo sempre ocorre no sentido podo-cefálico.
d) O fluxo é de profundo para superficial.
e) As
principais bombas musculares são a da panturrilha e a plantar.
4) Coloque
V para verdadeiro e F para falso:
a) O
edema na IVC terá sinal de cacifo positivo. (V)
b) A
principal exemplificação dos cordões varicosos é a explosão maleolar. (V)
c) As
alterações cutâneas da IVC são sempre mínimas. (F)
d) Um
dos sinais e sintomas da IVC é a claudicação venosa. (V)
e) A
IVC foi classificada de acordo com os sinais clínicos, etiologia, anatomia e
fisiopatologia. (V)
5) Quais
as características clínicas de cada classe da IVC?
Classe 0
– sem sinais visíveis; classe 1 – telangiectasias; classe 2 – veias varicosas;
classe 3 – edema; classe 4 – alterações de pele; classe 5 – classe 4 com úlcera
cicatrizada; classe 6 – classe 4 com úlcera ativa.
6) Diferencie
a fisiopatologia das varizes primárias e secundárias de membros inferiores.
Primária
– tendência hereditária, linhas vermelhas e azuis de diversos tamanhos,
incompetência valvular iliofemoral, incompetência das veias perfurantes,
defeito estrutural das paredes venosas. Secundária – aparecem após doenças
adquiridas.
7) Cite
os sinais e sintomas das varizes.
Cansaço,
edema, queimação, prurido, veias dilatadas e tortuosas, peso nas pernas e
câimbras.
8) A
cerca do tratamento médico para varizes, faça a correlação:
(1) Escleroterapia
(2) Crioescleroterapia
(3) Laser
(4) Microcirurgia
(5) Cirúrgico
(
3
) A luz é absorvida por células vermelhas dentro dos vasos na pele e
leva a alteração da energia dentro desses. Indicado para tipo I e II.
(
4 ) Retirada de pequena veia impedindo que
ocorra o refluxo. Indicado para o tipo I.
(
1 ) Eliminação das telangiectasias com
aplicação de agulhas que introduz líquido esclerosante provocando uma alteração
na célula do vaso.
(
2
) Aplicação de líquido a 40° abaixo de zero que irá destruir a parede do
vaso. Diminui a dor e a equimose.
(
5 ) Indicado para os tipos I, II, III e
IV. Retiram-se as safenas, colaterais, perfurantes e reticulares.
9) Quais
os procedimentos fisioterapêuticos utilizados no tratamento de varizes?
Drenagem
linfática manual ou mecânica, uso de compressões elásticas, cinesioterapia e
hidrocinesioterapia.
10) Quais
os principais fatores de risco para se desenvolver TVP?
Idade,
imobilidade, gravidez, trombofilias hereditárias, neoplasias malignas, traumas,
varizes, cateteres intravenosos e cardiopatias.
11) Há
três casos em que se deve pesquisar a ocorrência de trombofilias hereditárias.
Quais são estes?
Casos de
tromboembolismo espontâneo, tromboembolismo em pacientes menores de 40 anos e
TVP em sítios incomuns.
12) O
que forma a tríade de Virchow?
Estase,
injúria venosa e hipercoagulabilidade.
13) Sinal
de Homan e Olow é característica de qual patologia?
a) Varizes
b) Úlceras
c) Câncer
de mama
d) TVP
e) Fibroedema
gelóide
14) Quantas
e quais são as formas clínicas da TVP?
São 3.
Assintomática, sintomática e flegmasia.
15) Forma
de tratamento da TVP de baixo custo. No entanto, com alto risco de ocorrência
de hemorragia, não podendo ser utilizado durante a gravidez. Tais
características referem-se a:
a) Uso
de heparina não fracionada
b) Uso
de heparina de baixo peso molecular
c) Uso de anticoagulante oral
d) Fibrinólise
e) Tromboembolectomia
16) Como
é feita a profilaxia da TVP?
Com
deambulação, elevação dos MMII, movimentação ativa e passiva, meias elásticas e
compressões pneumáticas.
17) Quais
as estruturas que formam a mama?
Epitélio
glandular, tecido fibroso, tecido gorduroso, mesênquima e epiderme.
18) Quais
as classificações para o câncer de mama?
Não-invasivo:
quando as células cancerosas estão circunscritas aos ductos; invasivo: células
anormais migram dos ductos para o tecido mamário; metástase: quando as células
cancerosas migram para os linfonodos ou para corrente sanguinea e atingem
outros órgãos.
19) Quais
os exames complementares para a prevenção do câncer de mama?
Mamografia,
ultrasonografia e biópsia.
20) Coloque
V para verdadeiro e f para falso:
a) F – na mama, os ductos são responsáveis pela produção
de leite.
b) V – o tecido gorduroso circunda os lóbulos e os
ductos.
c) F – os vasos linfáticos conduzem a linfa para os
linfonodos inguinais.
d) V – a maioria dos CA de mama acometem os ductos.
e) V – os carcinomas in situ situam-se somente na
primeira camada de células dos ductos.
21) Diferencie
cada um dos níveis do câncer de mama.
Nível I –
tumor de até 2 cm sem evidência de ter se espalhado. Nível II – tumor de até 2
cm com envolvimento de gânglios ou até 5 cm sem metástase. Nível III – tumor
com mais de 5 cm e com envolvimento de gânglios da axila do lado afetado. Nível
IV – existem metástase distante, como no fígado, ossos, pulmão e pele.
22) Quais
as formas de tratamento cirúrgico em casos de câncer de mama?
Tumorectomia
– remove apenas o tumor e os gânglios linfáticos da axila. Quadrantectomia –
retira o tumor, uma parte do tecido normal e o tecido que recobre o peito
abaixo do tumor. Conserva a mama. Mastectomia simples ou total – remove a mama
e os gânglios linfáticos mais próximos, aplica em casos de tumor difuso. Pode
manter a pele da mama. Mastectomia radical modificada – retira a mama, os
gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais.
Mastectomia radical – retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios
linfáticos da axila, gordura em excesso e pele.
23) Na
abordagem fisioterapeutica de um paciente pós-mastectomizado, quais os
objetivos no pré, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio?
Pré-operatório:
conscientizar sobre a reabilitação, minimizar complicações, manter ADM e força
muscular. Pós-operatório imediato: diminuir dor, evitar complicações
respiratórias, manter ADM, prevenir alterações posturais e promover relaxamento.
Pós-operatório tardio: evitar retração cicatricial, evitar complicações
circulatórias, manter ADM e força, melhorar expansibilidade da caixa torácica.
24) Quais as condutas utilizadas no tratamento de
pacientes pós-mastectomizados?
Cinesioterapia
(exercícios de ADM, alongamento muscular, fortalecimento, FNP, RPG e
osteopatia), pressoterapia (bombas de compressão).
25) O protocolo para tratamento de linfedema de
membros superiores divide-se em três fases. Em que consiste cada uma?
Fase I
inicial): cuidados com a pele, linfodrenagem manual e enfaixamento compressivo.
Fase II (efetivo): linfodrenagem manual, enfaixamento compressivo e
cinesioterapia. Fase III (manutenção): cuidados gerais, automassagem, contenção
elástica e reavaliação.
26) Cite alguns dos efeitos fisiológicos da
linfodrenagem manual.
Aumento
da eficiência da bomba muscular, maior velocidade de deslocamento da linfa,
aumento da absorção nos edemas localizados, aumento do fluxo.
27) Quais
os objetivos do enfaixamento compressivo e da automassagem no tratamento do
linfedema de membros superiores?
Enfaixamento
compressivo – manter as pressões interteciduais equilibradas, manter e otimizar
a diminuição do edema pelas manobras da fase I e evitar recidivas de linfedema.
Automassagem – manter a diminuição do edema obtido através das fases
anteriores, promover a paciente responsabilidade no cuidado diário e estimular
a drenagem linfática através de manobras realizadas pela paciente.
28) Como são classificadas as úlceras?
Venosa,
arterial, de pressão e neuropática.
29) A
cerca das úlceras de origem venosa, assinale a alternativa incorreta:
a) Incide
mais em mulheres do que em homens.
b) Sua
patogênese é devido a hipertensão venosa, teoria dos cuffs de fibrina (depósito
de fibrinogênio ao redor dos vasos que aumenta a pressão e o extravasamento de
liquidos) e teoria dos leucócitos (acúmulo que provoca lesões na camada íntima
das veias).
c) Na
forma espontânea tem preferência pelo maléolo medial.
d) Apresentam
borda bem marcada ou com aparência de mapa.
e) Não apresenta dor.
30) Cite
3 fatores relacionados a não cicatrização da úlcera venosa.
Cirurgia de
quadril ou joelho, índice tornozelo braço acima de 0,8 e fibrina amarelada em
mais de 50% da base da ferida.
31) Quais
os aspectos clínicos da úlcera arterial?
Claudicação
intermitente, dor ao repouso, pulso tibial e pedioso diminuídos, palidez à
elevação das pernas, pés frios com coloração arroxeada.
32) O
formato arredondado das úlceras é característica:
a) Venosa
b) Arterial
c) Neuropática
d) De
pressão
e) NDA
33) Cite
alguns fatores que influenciam no aparecimento de úlcera de pressão.
Intensidade
da pressão, tolerância tecidual, déficit nutricional, diminuição da pressão
sanguinea, temperatura corporal.
34) Descreva
sobre os estágios da úlcera de pressão.
Estágio I
– alteração da pele intacta, com mudança de coloração. Estágio II – perda
parcial da pele envolvendo a epiderme, derme ou ambas. Superficial,
apresenta-se como bolha ou cratera rasa. Estágio III – perda da pele na sua
espessura total envolvendo necrose subcutânea que pode se aprofundar, não
chegando até a fáscia muscular. Estágio IV – perda da pele na sua espessura
total com danos aos músculos, ossos, tendão e articulação.
35) O
principal nervo responsável por aparecimento de úlceras neuropáticas quando
lesado:
a) Fibular
longo
b) Femoral
c) Tibial anterior
d) Fibular
superficial
e) Ciático
36) Quais
as três situações mais freqüentes de lesão nos pés e formação de úlceras
neuropáticas?
Ferimentos
perfurantes, traumas contusos e atrito.
37) Quais
os fatores determinantes do fibroedema gelóide?
Estresse,
fumo, sedentarismo, desequilíbrio glandulares, perturbação metabólica, maus
hábitos alimentares.
38) Descreva
a fisiopatologia do fibroedema gelóide.
O inicio
das transformações acontecem na matriz intersticial. Hiperpolimerização dos
mucopolissacarídeos e proteoglicanos. Aumento da viscosidade da substância
fundamental amorfa. Má condução de água e macromoléculas do interstício levando
a edema local e compressão de pequenos vasos. Sofrimento do adipócito com
lipogênese e hipertrofia decorrente de dificuldades de trocas metabólicas com o
meio intersticial. Aumento da acidez tissular. Formação de fibrose,
macronódulos e dor.
39) Quais
os termos que compõem a tétrade de ricoux?
Aumento da
espessura do tecido subcutâneo, maior consistência tecidual, maior
sensibilidade a dor e diminuição da mobilidade por aderência aos planos mais
profundos.
40) Qual
desses locais não aparece o fibroedema gelóide:
a) Porção
superior da coxa
b) Porção
interna dos joelhos
c) Região
abdominal
d) Região
glútea
e) Palma das mãos
41) Quais
as formas clínicas do fibroedema gelóide?
Duro (maior
espessamento da pele, aumento dos tecidos moles e conformação regular e
uniforme), flácido (hipotonia muscular, deformação tecidual, contornos
perdidos, núcleos endurecidos), edematoso (edema puro e simples, membros
inferiores, consistência variável, placas rígidas).
42) Quais
os estágios do fibroedema gelóide?
Brando –
percebido pela compressão ou contração voluntária. Moderado – visível sem a compressão,
alteração da sensibilidade desaparece com o decúbito. Grave – visível independente
do decúbito, saco de nozes, sensibilidade aumentada.
43) Cite
3 contra-indicações da eletrolipoforese.
Gestantes,
diabéticos e hemofílicos.
44) Quais
as indicações da carboxiterapia?
Tratamento
de estrias, gordura localizada, fibroedema gelóide e flacidez de pele.
45) Quais
os efeitos imediatos e tardios da radiofreqüência?
Imediatos
– ativa o metabolismo celular e a circulação local e retração das fibras de
colágeno. Tardios – estimulação fibroblástica, ação refirmante.
46) Levando
em conta o comprimento de onda, a radiação UVA é mais prejudicial que a UVB. Quais
os outros fatores que influenciam o aparecimento de alterações cutâneas devido
as radiações?
Fatores ambientais
– tempo de exposição, hora e estação do ano. Fatores individuais – cor da pele
e espessura.
47) Quais
as manifestações clínicas precoces e tardias da radiação?
Precoces –
eritema, queimadura solar, pigmentação, depleção imunológica e
fotossensibilização. Tardias – carcinogênese.
48) Qual
o principal exemplo de alteração na epiderme devido a exposição a radiação
solar?
Lentigo
49) Cite
algumas alterações histológicas provocadas pela radiação ultravioleta.
Espessamento
da pele, aumento dos melanócitos, diminuição das células de langerhans, aumento
dos fibroblastos, elastose.
50) Como
se classificam as neoplasias?
Benignas –
massa tumoral delimitada, não provoca metástase. Malignas – células invadem
outros tecidos, enviam células satélites.
51) Descreva
a fisiopatologia da neoplasia.
Iniciação
– alterações permanentes no genoma da célula. Promoção – inflamação, irritação
e hiperplasia. Progressão – o câncer pode disseminar para outras partes do
corpo.
52) Neoplasia
maligna de melhor prognóstico, caracterizada pela lesão em pérola, sem
inflamação em torno da mesma:
a) Carcinoma basocelular
b) Carcinoma
espinocelular
c) Melanoma
d) Neoplasia
dos anexos cutâneos
e) NDA
53) Sítio
mais frequente de ocorrência do melanoma:
a) Pele
b) Olhos
c) Mucosa
d) Nariz
e) Orelha