terça-feira, 25 de outubro de 2011


Questionário – Dermato
1)      Sobre a insuficiência venosa crônica, assinale a alternativa que apresenta erro:
a)      Pode ocorrer com ou sem obstrução valvular
b)      Pode afetar o sistema venoso profundo e superficial, ou um isoladamente.
c)       As principais veias superficiais são a safena interna e externa.
d)      A pressão venosa de deambulação será maior em casos de varizes de membros inferiores do que de úlceras pós-flebíticas. (com varizes a PV de deambulação será entre 45 e 60 mmHg. Já em úlceras pós-flébiticas será entre 75 e 90 mmHg)
e)      No que se refere a fisiopatologia, pode ocorrer refluxo, obstrução, hipertensão venosa na deambulação e insuficiência venosa crônica.

2)      Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de insuficiência venosa crônica?
História prévia de trauma em MMII, tromboflebite e história familiar de varizes ou IVC.

3)      Marque o único item incorreto no que se refere a fisiologia da IVC.
a)      É um sistema de reservatório sanguineo.
b)      O fluxo é unidirecional.
c)       O fluxo sempre ocorre no sentido podo-cefálico.
d)      O fluxo é de profundo para superficial.
e)      As principais bombas musculares são a da panturrilha e a plantar.

4)      Coloque V para verdadeiro e F para falso:
a)      O edema na IVC terá sinal de cacifo positivo. (V)
b)      A principal exemplificação dos cordões varicosos é a explosão maleolar. (V)
c)       As alterações cutâneas da IVC são sempre mínimas. (F)
d)      Um dos sinais e sintomas da IVC é a claudicação venosa. (V)
e)      A IVC foi classificada de acordo com os sinais clínicos, etiologia, anatomia e fisiopatologia. (V)

5)      Quais as características clínicas de cada classe da IVC?
Classe 0 – sem sinais visíveis; classe 1 – telangiectasias; classe 2 – veias varicosas; classe 3 – edema; classe 4 – alterações de pele; classe 5 – classe 4 com úlcera cicatrizada; classe 6 – classe 4 com úlcera ativa.

6)      Diferencie a fisiopatologia das varizes primárias e secundárias de membros inferiores.
Primária – tendência hereditária, linhas vermelhas e azuis de diversos tamanhos, incompetência valvular iliofemoral, incompetência das veias perfurantes, defeito estrutural das paredes venosas. Secundária – aparecem após doenças adquiridas.

7)      Cite os sinais e sintomas das varizes.
Cansaço, edema, queimação, prurido, veias dilatadas e tortuosas, peso nas pernas e câimbras.

8)      A cerca do tratamento médico para varizes, faça a correlação:
(1)    Escleroterapia
(2)    Crioescleroterapia
(3)    Laser
(4)    Microcirurgia
(5)    Cirúrgico
(  3  ) A luz é absorvida por células vermelhas dentro dos vasos na pele e leva a alteração da energia dentro desses. Indicado para tipo I e II.
(  4  ) Retirada de pequena veia impedindo que ocorra o refluxo. Indicado para o tipo I.
(  1 ) Eliminação das telangiectasias com aplicação de agulhas que introduz líquido esclerosante provocando uma alteração na célula do vaso.
(  2  ) Aplicação de líquido a 40° abaixo de zero que irá destruir a parede do vaso. Diminui a dor e a equimose.
(  5 ) Indicado para os tipos I, II, III e IV. Retiram-se as safenas, colaterais, perfurantes e reticulares.

9)      Quais os procedimentos fisioterapêuticos utilizados no tratamento de varizes?
Drenagem linfática manual ou mecânica, uso de compressões elásticas, cinesioterapia e hidrocinesioterapia.

10)   Quais os principais fatores de risco para se desenvolver TVP?
Idade, imobilidade, gravidez, trombofilias hereditárias, neoplasias malignas, traumas, varizes, cateteres intravenosos e cardiopatias.

11)   Há três casos em que se deve pesquisar a ocorrência de trombofilias hereditárias. Quais são estes?
Casos de tromboembolismo espontâneo, tromboembolismo em pacientes menores de 40 anos e TVP em sítios incomuns.

12)   O que forma a tríade de Virchow?
Estase, injúria venosa e hipercoagulabilidade.

13)   Sinal de Homan e Olow é característica de qual patologia?
a)      Varizes
b)      Úlceras
c)       Câncer de mama
d)      TVP
e)      Fibroedema gelóide

14)   Quantas e quais são as formas clínicas da TVP?
São 3. Assintomática, sintomática e flegmasia.

15)   Forma de tratamento da TVP de baixo custo. No entanto, com alto risco de ocorrência de hemorragia, não podendo ser utilizado durante a gravidez. Tais características referem-se a:
a)      Uso de heparina não fracionada
b)      Uso de heparina de baixo peso molecular
c)       Uso de anticoagulante oral
d)      Fibrinólise
e)      Tromboembolectomia

16)   Como é feita a profilaxia da TVP?
Com deambulação, elevação dos MMII, movimentação ativa e passiva, meias elásticas e compressões pneumáticas.

17)   Quais as estruturas que formam a mama?
Epitélio glandular, tecido fibroso, tecido gorduroso, mesênquima e epiderme.

18)   Quais as classificações para o câncer de mama?
Não-invasivo: quando as células cancerosas estão circunscritas aos ductos; invasivo: células anormais migram dos ductos para o tecido mamário; metástase: quando as células cancerosas migram para os linfonodos ou para corrente sanguinea e atingem outros órgãos.

19)   Quais os exames complementares para a prevenção do câncer de mama?
Mamografia, ultrasonografia e biópsia.

20)   Coloque V para verdadeiro e f para falso:
a)      F – na mama, os ductos são responsáveis pela produção de leite.
b)      V – o tecido gorduroso circunda os lóbulos e os ductos.
c)       F – os vasos linfáticos conduzem a linfa para os linfonodos inguinais.
d)      V – a maioria dos CA de mama acometem os ductos.
e)      V – os carcinomas in situ situam-se somente na primeira camada de células dos ductos.

21)   Diferencie cada um dos níveis do câncer de mama.
Nível I – tumor de até 2 cm sem evidência de ter se espalhado. Nível II – tumor de até 2 cm com envolvimento de gânglios ou até 5 cm sem metástase. Nível III – tumor com mais de 5 cm e com envolvimento de gânglios da axila do lado afetado. Nível IV – existem metástase distante, como no fígado, ossos, pulmão e pele.

22)   Quais as formas de tratamento cirúrgico em casos de câncer de mama?
Tumorectomia – remove apenas o tumor e os gânglios linfáticos da axila. Quadrantectomia – retira o tumor, uma parte do tecido normal e o tecido que recobre o peito abaixo do tumor. Conserva a mama. Mastectomia simples ou total – remove a mama e os gânglios linfáticos mais próximos, aplica em casos de tumor difuso. Pode manter a pele da mama. Mastectomia radical modificada – retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais. Mastectomia radical – retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, gordura em excesso e pele.

23)   Na abordagem fisioterapeutica de um paciente pós-mastectomizado, quais os objetivos no pré, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio?
Pré-operatório: conscientizar sobre a reabilitação, minimizar complicações, manter ADM e força muscular. Pós-operatório imediato: diminuir dor, evitar complicações respiratórias, manter ADM, prevenir alterações posturais e promover relaxamento. Pós-operatório tardio: evitar retração cicatricial, evitar complicações circulatórias, manter ADM e força, melhorar expansibilidade da caixa torácica.

24)    Quais as condutas utilizadas no tratamento de pacientes pós-mastectomizados?
Cinesioterapia (exercícios de ADM, alongamento muscular, fortalecimento, FNP, RPG e osteopatia), pressoterapia (bombas de compressão).

25)     O protocolo para tratamento de linfedema de membros superiores divide-se em três fases. Em que consiste cada uma?
Fase I inicial): cuidados com a pele, linfodrenagem manual e enfaixamento compressivo. Fase II (efetivo): linfodrenagem manual, enfaixamento compressivo e cinesioterapia. Fase III (manutenção): cuidados gerais, automassagem, contenção elástica e reavaliação.

26)    Cite alguns dos efeitos fisiológicos da linfodrenagem manual.
Aumento da eficiência da bomba muscular, maior velocidade de deslocamento da linfa, aumento da absorção nos edemas localizados, aumento do fluxo.

27)   Quais os objetivos do enfaixamento compressivo e da automassagem no tratamento do linfedema de membros superiores?
Enfaixamento compressivo – manter as pressões interteciduais equilibradas, manter e otimizar a diminuição do edema pelas manobras da fase I e evitar recidivas de linfedema. Automassagem – manter a diminuição do edema obtido através das fases anteriores, promover a paciente responsabilidade no cuidado diário e estimular a drenagem linfática através de manobras realizadas pela paciente.

28)    Como são classificadas as úlceras?
Venosa, arterial, de pressão e neuropática.

29)   A cerca das úlceras de origem venosa, assinale a alternativa incorreta:
a)      Incide mais em mulheres do que em homens.
b)      Sua patogênese é devido a hipertensão venosa, teoria dos cuffs de fibrina (depósito de fibrinogênio ao redor dos vasos que aumenta a pressão e o extravasamento de liquidos) e teoria dos leucócitos (acúmulo que provoca lesões na camada íntima das veias).
c)       Na forma espontânea tem preferência pelo maléolo medial.
d)      Apresentam borda bem marcada ou com aparência de mapa.
e)      Não apresenta dor.

30)   Cite 3 fatores relacionados a não cicatrização da úlcera venosa.
Cirurgia de quadril ou joelho, índice tornozelo braço acima de 0,8 e fibrina amarelada em mais de 50% da base da ferida.

31)   Quais os aspectos clínicos da úlcera arterial?
Claudicação intermitente, dor ao repouso, pulso tibial e pedioso diminuídos, palidez à elevação das pernas, pés frios com coloração arroxeada.

32)   O formato arredondado das úlceras é característica:
a)      Venosa
b)      Arterial
c)       Neuropática
d)      De pressão
e)      NDA

33)   Cite alguns fatores que influenciam no aparecimento de úlcera de pressão.
Intensidade da pressão, tolerância tecidual, déficit nutricional, diminuição da pressão sanguinea, temperatura corporal.

34)   Descreva sobre os estágios da úlcera de pressão.
Estágio I – alteração da pele intacta, com mudança de coloração. Estágio II – perda parcial da pele envolvendo a epiderme, derme ou ambas. Superficial, apresenta-se como bolha ou cratera rasa. Estágio III – perda da pele na sua espessura total envolvendo necrose subcutânea que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. Estágio IV – perda da pele na sua espessura total com danos aos músculos, ossos, tendão e articulação.

35)   O principal nervo responsável por aparecimento de úlceras neuropáticas quando lesado:
a)      Fibular longo
b)      Femoral
c)       Tibial anterior
d)      Fibular superficial
e)      Ciático

36)   Quais as três situações mais freqüentes de lesão nos pés e formação de úlceras neuropáticas?
Ferimentos perfurantes, traumas contusos e atrito.

37)   Quais os fatores determinantes do fibroedema gelóide?
Estresse, fumo, sedentarismo, desequilíbrio glandulares, perturbação metabólica, maus hábitos alimentares.

38)   Descreva a fisiopatologia do fibroedema gelóide.
O inicio das transformações acontecem na matriz intersticial. Hiperpolimerização dos mucopolissacarídeos e proteoglicanos. Aumento da viscosidade da substância fundamental amorfa. Má condução de água e macromoléculas do interstício levando a edema local e compressão de pequenos vasos. Sofrimento do adipócito com lipogênese e hipertrofia decorrente de dificuldades de trocas metabólicas com o meio intersticial. Aumento da acidez tissular. Formação de fibrose, macronódulos e dor.

39)   Quais os termos que compõem a tétrade de ricoux?
Aumento da espessura do tecido subcutâneo, maior consistência tecidual, maior sensibilidade a dor e diminuição da mobilidade por aderência aos planos mais profundos.

40)   Qual desses locais não aparece o fibroedema gelóide:
a)      Porção superior da coxa
b)      Porção interna dos joelhos
c)       Região abdominal
d)      Região glútea
e)      Palma das mãos

41)   Quais as formas clínicas do fibroedema gelóide?
Duro (maior espessamento da pele, aumento dos tecidos moles e conformação regular e uniforme), flácido (hipotonia muscular, deformação tecidual, contornos perdidos, núcleos endurecidos), edematoso (edema puro e simples, membros inferiores, consistência variável, placas rígidas).

42)   Quais os estágios do fibroedema gelóide?
Brando – percebido pela compressão ou contração voluntária. Moderado – visível sem a compressão, alteração da sensibilidade desaparece com o decúbito. Grave – visível independente do decúbito, saco de nozes, sensibilidade aumentada.

43)   Cite 3 contra-indicações da eletrolipoforese.
Gestantes, diabéticos e hemofílicos.

44)   Quais as indicações da carboxiterapia?
Tratamento de estrias, gordura localizada, fibroedema gelóide e flacidez de pele.

45)   Quais os efeitos imediatos e tardios da radiofreqüência?
Imediatos – ativa o metabolismo celular e a circulação local e retração das fibras de colágeno. Tardios – estimulação fibroblástica, ação refirmante.

46)   Levando em conta o comprimento de onda, a radiação UVA é mais prejudicial que a UVB. Quais os outros fatores que influenciam o aparecimento de alterações cutâneas devido as radiações?
Fatores ambientais – tempo de exposição, hora e estação do ano. Fatores individuais – cor da pele e espessura.

47)   Quais as manifestações clínicas precoces e tardias da radiação?
Precoces – eritema, queimadura solar, pigmentação, depleção imunológica e fotossensibilização. Tardias – carcinogênese.

48)   Qual o principal exemplo de alteração na epiderme devido a exposição a radiação solar?
Lentigo

49)   Cite algumas alterações histológicas provocadas pela radiação ultravioleta.
Espessamento da pele, aumento dos melanócitos, diminuição das células de langerhans, aumento dos fibroblastos, elastose.

50)   Como se classificam as neoplasias?
Benignas – massa tumoral delimitada, não provoca metástase. Malignas – células invadem outros tecidos, enviam células satélites.

51)   Descreva a fisiopatologia da neoplasia.
Iniciação – alterações permanentes no genoma da célula. Promoção – inflamação, irritação e hiperplasia. Progressão – o câncer pode disseminar para outras partes do corpo.

52)   Neoplasia maligna de melhor prognóstico, caracterizada pela lesão em pérola, sem inflamação em torno da mesma:
a)      Carcinoma basocelular
b)      Carcinoma espinocelular
c)       Melanoma
d)      Neoplasia dos anexos cutâneos
e)      NDA

53)   Sítio mais frequente de ocorrência do melanoma:
a)      Pele
b)      Olhos
c)       Mucosa
d)      Nariz
e)      Orelha






segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Questionário

1)      Defina artrose
R: doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem articular e pela neoformação óssea nas superfícies e margens articulares.

2)      Assinale a alternativa que não corresponde a característica da osteoartrose.
a)      Pode ter origem no osso subcondral.
b)      Diferentemente da artrite, nunca haverá sinovite.
c)       Quarta doença a determinar aposentadoria por invalidez.
d)      Quando acomete a coluna recebe o nome de espondiloartrose.
e)      É uma afecção que pode ser primária ou secundária.
R: Alternativa B – em alguns casos raros pode ocorrer inflamação na articulação. A origem pode ser tanto na cartilagem como no osso que a suporta. Acontecendo no joelho tem a denominação de gonartrose, enquanto no quadril coxartrose.

3)      Diferencie artrose primária de secundária.
R: a primária ou idiopática como o próprio nome diz, não tem causa conhecida, podendo participar desse processo a idade, hereditariedade, traumas e inflamação. Por sua vez, a secundária está relacionada a fraturas, desorganização da estrutura cartilaginosa (hemofilia, acromegalia, sinovite traumática, gota, AR) e necrose.

4)      Na fisiopatologia da osteoartrose ocorre fibrilação, fissuras e erosões. A cerca disso faça a correlação:
( 1 ) cartilagem e osso subcondral normal
( 2 ) erosão, fibrilação e espessamento
( 3 ) perda da cartilagem com espessamento interno
(   ) afilamento do colágeno por ação de enzimas, quebra e depleção
(   ) grande depleção e destruição
(   ) condrócitos, colágeno e proteoglicanos

R: 2 – 3 – 1: os condrócitos, colágeno e os proteoglicanos são responsáveis pela resistência e integridade da cartilagem articular; a ação de proteases sobre a cartilagem provocam a sua erosão; a eburneação da cartilagem colabora para a sua destruição.

5)      Quais as manifestações clínicas da osteoartrose?
R: dor localizada ou irradiada, rigidez pós-repouso menor que 30 minutos, creptação palpável ou audível, espasmos e atrofias musculares Peri articulares, limitação da ADM, mal alinhamento articular e defeitos posturais.

6)      Todos são sinais radiológicos clássicos da osteoartrose, exceto:
a)      Estreitamento articular
b)      Esclerose subcondral
c)       Densidade óssea diminuída
d)      Osteófitos marginais
e)      Cistos
R: Alternativa C. a densidade óssea estará diminuída na presença de osteoporose.

7)      Marque a alternativa incorreta:
a)      Os principais defeitos posturais que levam a ocorrência de gonartrose nas mulheres são o varismo e o valgismo.
b)      A coxartrose tem prevalência no gênero masculino.
c)       Na osteoartrose tanto pode ocorrer nódulos de heberden como de bouchrard nos dedos das mãos, sendo mais frequente os primeiros.
d)      Os segmentos que costumam ser mais atingidos pela  artrose na coluna cervical e lombar são respectivamente C5-C7 e L4-S1.
e)      Alternativa A e D estão corretas.
R: alternativa E

8)      Trace um plano de tratamento para um paciente com obesidade diagnosticado com artrose de joelho, e que apresenta espasmos musculares e limitação de ADM.
R: hidrocinesioterapia para diminuir a sobrecarga imposta a articulação durante o exercício; alongamento muscular e mobilização articular para aumentar o espaço articular e aumentar  a ADM; infravermelho para acabar com espasmo muscular.

9)      Como pode ser o tratamento cirúrgico da artrose?
R: através de osteotomias, artroscopias e artroplastias.

10)   A calcaneodínea pode está associada a presença da síndrome de reiter. Quais os sinais clínicos da calcaneodínea?
R: dor local, sensibilidade a palpação, edema difuso e palpável.

11)   Defina síndrome da pedrada.
R: é o estiramento muscular excessivo das fibras do músculo gastrocnêmio, geralmente envolvendo a cabeça medial. No momento da lesão a pessoa pode falsear, podendo vir a cair.

12)   Diferencie tendinite aquiliana de bursite aquiliana.
R: na tendinite aquiliana a dor tende a ser ascendente com creptos, enquanto na bursite, esta é localizada.

13)   Defina esporão de calcâneo.
R: é uma fascite plantar de longa data que foi calcificada

14)   Assinale a alternativa correta no que se refere ao local de maior freqüência de tenossinovites:
a)      Mãos
b)      Punhos
c)       Pés
d)      Ombro
e)      Cotovelo
R: alternativa A

15)   Caracterize dedo em gatilho.
R: dedo bloqueado em flexão devido a um pequeno nódulo no tendão flexor que se torna preso a uma área fibrótica da bainha tendinosa ao nível da articulação metacarpofalangeana

16)   Qual o teste realizado para detectar punho em gatilho? Em caso positivo, onde o paciente relatará dor?
R: manobra de finkelstein. Relatará dor no processo estilóide do rádio, onde se insere o abdutor longo do polegar e o extensor curto.

17)   Qual o teste realizado para detectar tenossinovite bicipital?
a)      Teste de jobe
b)      Teste de neer
c)       Teste de yergason
d)      Teste de gerber
e)      Teste de ober
R: alternativa C. realizado com o braço rodado externamente, palpando a porção longa do bíceps no sulco bicipital.

18)   Quais os músculos que compõem o manguito rotador, e qual a sua inserção?
R: redondo menor, infra espinhoso, supra espinhoso e subescapular, que se inserem no tubérculo maior do úmero.

19)   Defina contratura de Dupuytren.
R: fibrose palmar em nódulos ou cordões. Causa desconhecida.

20)   Assinale a alternativa correta:
a)      Existem cerca de 78 bursas em cada lado do corpo, sendo estas constantes.
b)      A forma de palpação da bursa subacromial é com o braço em flexão.
c)       A bursa subacromial ou subdeltoideana se localiza entre os músculos redondo menor e deltóide.
d)      A bursite trocantérica fica entre o glúteo médio e trocanter femoral, predominando nos homens obesos, com inicio insidioso com dor na face lateral do quadril e coxa.
e)      Na bursite olecraneana a dor ocorre com o movimento, sendo ausente no repouso.
R: alternativa C

21)   Qual o principal movimento que evidencia a presença de bursite retrocalcânea em caso de dor?
a)      Inversão do pé
b)      Eversão forçada
c)       Flexão plantar passiva
d)      Dorso flexão forçada
e)      Inversão passiva
R: Alternativa D

22)   Qual a localização da bursa isquiática?
R: entre o glúteo máximo e a tuberosidade isquiática

23)   Qual a localização da bursa iliopectínea, e quais os sinais clínicos de bursite nessa região?
R: entre o iliopsoas e o ligamento inguinal. Apresenta dor na região da virilha que se irradia até o joelho e piora com a hiperextensão do quadril.

24)   Quais os principais sinais que se associa com a bursite séptica?
R: presença de calor, dor e hiperemia.

25)   Defina cisto de Baker e cite sua etiologia.
R: acúmulo de líquido articular que se forma nas bainhas dos tendões e bursas localizadas atrás do joelho.  A sua etiologia pode envolver a comunicação entre a bursa do semimembranoso e gastrocnêmio e a cavidade do joelho com um efeito de válvula. Ou pode ser secundário a processos que produzem líquido em excesso (osteoartrite e traumas).

26)   Diferencie osteoporose de osteomalácea.
R: osteoporose – perda da densidade mineral óssea. A relação entre mineral-matriz é igual. Osteomalácea – amolecimento do osso. A baixa de mineral para matriz é desproporcional.

27)   Quais as características do osso na osteopetrose?
R: duro e quebradiço

28)    Fale sobre a etiologia da osteoporose.
R: a densidade varia em resposta a pressão mecânica, hormônios, fatores genéticos, doenças, toxinas e medicamentos, em um processo chamado de remodelação.

29)   Quais as células responsáveis pelo equilíbrio na remodelação óssea?
a)      Condrócitos
b)      Fibroblastos
c)       Osteblastos e osteoclastos
d)      Osteoclastos
e)      NDA
R: alternativa C

30)   Sabe-se que a imobilidade predispõem a ocorrência de osteoporose. Explique porque a obesidade é vista como um fator de proteção.
R: devido ao estresse sofrido pelos ossos e devido ao peso que precisam suportar e, em parte porque a gordura age como um reservatório para os estrógenos.

31)   Coloque v para verdadeiro e F para falso:
a)      A massa óssea está diretamente relacionada com a massa muscular magra.
b)      Quanto mais cedo a menstruação, mais cedo a menopausa e maior a perda óssea.
c)       A osteoporose primária é dividida em tipo I, II e idiopática, sendo a primeira relacionada a hormônios e hiperatividade dos osteoclastos,  a segunda relacionada a idade e pouca atividade dos osteoblastos e a terceira acometendo mais pessoas jovens.
d)      A osteoporose secundária se relaciona com fatores associados como nutrição, hormônios, medicamentos, doenças e afecções reumatológicas.
e)      Atletas têm menor predisposição a sofrer de osteoporose.
R: V-V-V-V-F

32)   Quais os fatores que influenciam o pico de massa óssea?
R: após o término do crescimento o esqueleto aumenta de densidade durante cerca de 15 anos. É atingido por volta dos 35 anos. Começa a declinar a partir daí, chegando a metade de seu valor máximo aos 80 a 90 anos. É determinado por fatores genéticos, ingestão de cálcio, atividades físicas na infância e adolescência.

33)   Quais os principais sítios de realização da desintometria óssea?
R: os corpos de L4, colo femoral D e diáfise distal de rádio e ulna.

34)   Porque as radiografias simples têm pouco valor na determinação da perda de massa óssea?
R: porque só aparecerão sinais quando a osteoporose for generalizada, com perda de 30% da massa óssea.

35)   Quais os sinais clínicos presentes na osteoporose?
R: dor (devido a microfraturas, intensa desde o inicio e piorando com o movimento), fraturas (principalmente na coluna torácica média, inferior e lombar superior, ocorrendo também no colo femoral com grande mortalidade. Afeta ainda antebraços), deformidades (perda da estatura, postura cifótica. Podem levar a dificuldades respiratórias e incontinência urinaria devido a compressão do conteúdo abdominal)




quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Respostas

1 – C
2 – E
3 – Atrofia muscular, perda de força, diminuição da síntese de proteinas.
4 – a) V – um músculo só adquire força a partir da aplicação de uma resistência máxima por ele suportada.
b) V – em caso de dor aguda a causa é isquemia.
c) F – é a excêntrica
d) V
e) V
5 – Flexibilidade estática – habilidade de mover uma  articulação em sua amplitude de movimento livre de dor. Flexibilidade dinâmica – é a capacidade de restringir um movimento, opondo-se a este.
6 – Sustentar-relaxar: o paciente realiza uma contração isométrica na ADM máxima para depois ser alongado passivamente.
Contrair-relaxar: após o músculo retraído ser passivamente alongado, o paciente faz uma contração concêntrica contra resistência do músculo retraído antes de ser alongado.
Sustentar-relaxar com contração do agonista: é a contração isométrica de pré-alongamento do músculo retraído e relaxamento deste seguido por uma contração concêntrica do músculo oposto ao retraído.
Contração do antagonista: o paciente contrai o oposto do músculo retraído contra resistência. Isso provoca uma inibição recíproca do retraído e esse se alonga facilmente a medida que o músculo se move.
7 – o fato de este provocar a ativação do fuso muscular, preparando o músculo para a atividade.
8 – é a capacidade de reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação e a força exercida a cada parte do corpo, sem auxilio da visão, permitindo a manutenção do equilíbrio e realização de tarefas.
9 – pé em plantiflexão e inversão, com lesão principalmente do ligamento talufibular anterior.
10 – Intrínsecos: mau alinhamento estrutural, déficits de força, limitação de ADM e frouxidão ligamentar. Extrínsecos: erros de treinamento, tipos de esporte, nível de competição, equipamentos e condições ambientais.
11 – Grau I – estável. Pequeno estiramento do talufibular anterior, inchaço e hemorragias mínimos, ADM levemente restritos. Grau II – ruptura parcial do ligamento talufibular anterior e do calcâneo fibular. Pode haver ou não instabilidade, ADM limitada, inchaço, dor a palpação, equimose moderada, sustentação de peso, claudicação principalmente na impulsão. Grau III – ruptura completa do talufibular anterior e calcâneo fibular e da cápsula. Inchaço e equimose generalizada, frouxidão moderada a grave, sustentação de peso (incapacidade).
12 ) 1 a 3 semanas: controle do processo inflamatório, manter ADM, acelerar processo de cicatrização e treino de marcha – crioterapia, laser, US, correntes, imobilização. 4 a 7 semanas: resistência muscular de estabilizadores de tornozelo, ganho de ADM, flexibilidade evitando inversão forçada, reeducação de marcha – exercícios em cadeia cinética aberta e fechada. 8 a 12 semanas: trabalho de força e potencia muscular de estabilizadores, trabalho sensório-motor, retorno a atividade funcional e esportiva.
13 – a desestabilização da pelve. Superior: ligamento suprapúbico; inferior: arcada do ligamento púbico; anterior: ligamento interpúbico.
14 – seqüelas de cirurgia urológica, infecções e atividades físicas intensas.
15 – dor na região púbica, sensação de ardor na região da virilha, creptação na região púbica, espasmo do adutor, diminuição da ADM do quadril.
16 – traumática – estiramento do ligamento, tensão inesperada dos adutores e tração do ramo púbico.
Crônica – desequilíbrio muscular.
17 – etapa I – sintomas unilaterais, dor ao chutar, dor inguinal e nos músculos adutores, alivio da dor após o aquecimento. Etapa II – dor bilateral, dor inguinal, aumento depois da sessão de treinamento. Etapa III – dpr bilateral, o esportista não consegue praticar seu esporte. Etapa IV – dor nos adutores, abdominal, cintura pélvica e lombar. Incapaz de realizar atividades da vida diária.
18 – ressonância magnética – sinal de fenda, cisto subcondral na região superior direita, rotura do adutor longo esquerdo.
Radiografia simples – lesões agudas: fragmento ósseo; lesões subagudas: esclerose; lesões crônicas: protuberância óssea.
19 – manter uma boa flexibilidade, manter o equilíbrio muscular, bom aquecimento pré-atividade, calçados e campos adequados. O tratamento seria conservador com repouso e medicamento, alongamento muscular, recursos físicos para analgesia, fortalecimento e alongamento da musculatura abdominal e adutora.
20 - C

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Questionário


Fisioterapia Desportiva
1)      Um programa de exercícios deve ser prescrito a uma equipe de voleibol com o objetivo de proporcionar o ganho de potência muscular aos seus atletas. Com base na definição de potência muscular, o ideal seria:
a)      Exercícios com poucas repetições e alta resistência para membros superiores.
b)      Exercícios com poucas repetições e alta resistência para membros inferiores.
c)       Exercícios pliométricos.
d)      Exercícios com contração excêntrica com muitas repetições.
e)      Exercícios em que se prioriza a contração isométrica dos músculos de impulsão.

2)      Todas as alternativas abaixo a cerca do comportamento muscular estão corretas, exceto:
a)      Em caso de distensão ou estiramento muscular durante a realização de atividade esportiva, a dor é imediata, o que impossibilita a continuidade do exercício. Este fato torna as distensões mais fáceis de serem reconhecidas que as contraturas.
b)      O efeito anabólico ocorre em um músculo que se encontra energizado. Caso contrário, ocorre o catabolismo.
c)       No pós exercício pode vir a ocorrer edema intra-articular devido às trocas entre compartimentos líquidos.
d)      Com a atividade muscular ou aplicação de correntes, um músculo fásico pode vir a se tornar tônico.
e)      Um músculo que adquiriu força sofreu obrigatoriamente uma hipertrofia crônica.

3)      Cite 3 efeitos provocados pela inatividade de um grupo muscular.

4)      Coloque V para verdadeiro e F para falso:

a)      (  ) O principio fisiológico subjacente ao desenvolvimento de força e resistência é denominado principio da sobrecarga.
b)      (   ) Uma dor muscular tardia é característica de ruptura de tecidos conjuntivos.
c)       (   ) O tipo de contração muscular capaz de gerar mais força é a isométrica.
d)      (  ) O alongamento muscular é definido como a  amplitude máxima fisiológica passiva de um dado movimento articular e tem por finalidade manter ou desenvolver a flexibilidade.
e)      (   ) As câimbras musculares são freqüentes após exercícios físicos extenuantes e em pessoas que não possuem condicionamento físico adequado.

5)      A flexibilidade dinâmica recebeu pouco destaque na área dos desportos uma vez que é difícil de ser medida. Diferencie flexibilidade estática de flexibilidade dinâmica.

6)      A inibição ativa de um músculo no alongamento relaxa-o reflexamente antes da manobra, e tem a vantagem de promover maior conforto. Descreva os 4 tipos de alongamento pela inibição ativa.

7)      O que explica a contra-indicação do alongamento balístico para o desenvolvimento da flexibilidade?

8)      Defina propriocepção

9)      Descreva o mecanismo de lesão da entorse lateral do tornozelo.

10)   Quais os fatores de risco intrínsecos e extrínsecos relacionados com a entorse de tornozelo?

11)   Diferencie as entorses de tornozelo quanto ao grau da lesão.

12)   Quais as condutas e os objetivos utilizados nas fases do tratamento da entorse de tornozelo?

13)   O que leva a ocorrência de pubalgia e quais os ligamentos responsáveis pela estabilização da pelve?

14)   Qual a etiologia da pubalgia?

15)   Cite 5 sinais clínicos da pubalgia.

16)   Diferencie os tipos de pubalgia.

17)   Quais as etapas do diagnóstico clínico da pubalgia?

18)   Quais os sinais encontrados nos pacientes com pubalgia que são evidenciados nos exames por imagem?

19)   Cite algumas medidas preventivas para pubalgia e explique como seria feito o tratamento conservador em casos dessa ocorrência.

20)   O diagnóstico diferencial da pubalgia é de extrema importância uma vez que muitos de seus sintomas podem ser confundidos com outros distúrbios, principalmente:

a)      Contratura muscular
b)      Coxartrose
c)       Distensão muscular e infecção urinária
d)      Lombalgia
e)      Lesão da pata de ganso